Presidente Célia Cedro diz que a Associação se manifesta contra o Decreto
VALENTIM CARDOZO
Da Redação
Os pontos facultativos decretados pela Prefeitura de Cubatão, para os últimos dias 28 de outubro (quinta-feira) devido o Dia do Servidor Público, comemorado na sexta-feira (29) e o do dia 1 de novembro (segunda-feira) por conta do Feriado Nacional de Finados, no dia 2 (terça-feira) acabaram por gerar um “S U P E R F E R I A D O” no munícipio, onde no total (contando com sábado e domingo) serão seis dias, sem boa parte dos serviços públicos administrativos municipais. Apesar da prefeitura de Cubatão ter avisado por meio de uma nota, que os serviços essenciais estariam em funcionamentos durante todo esse período, muita gente não concordou com o decreto, principalmente comerciantes, profissionais liberais e autônomos, os quais sem renda fixa mensal, já passam por um longo momento de crise financeira, devido a pandemia de COVID-19, desde março do ano passado.
Considerado um dos setores mais prejudicados ao longo da pandemia na cidade, por se manterem com as portas semi-abertas e enfrentarem dias de lockdown, o comércio cubatense, por meio da Associação Comercial e industrial de Cubatão, procurou a reportagem da FOLHA DE CUBATÃO, para dizer que diverge da atitude do executivo em decretar dois pontos facultativos oriundos de feriados com um final de semana entre ambos.
“Primeiramente, quero deixar claro que a Prefeitura de Cubatão, em nenhum momento procurou a Associação Comercial para informar sobre a possibilidade de se decretar um feriado dessa magnitude na cidade. O comerciante cubatense já sofreu tanto nesses quase dois anos de pandemia e, além disso, sabemos como é a região central de Cubatão aos finais de semana, onde as ruas são praticamente vazias e o comércio praticamente não lucra... imaginem com seis dias seguidos!!!!”, diz indignada a presidente da ACIC, Célia Cedro.
A líder dos comerciantes da cidade ainda fez questão de lembrar, que o fluxo de consumidores não se dá apenas pelo funcionalismo em sim, mas também, por outros pontos que acabam por aumentar a demanda. “O baixo número de estudantes no Centro, devido não haver aulas por causa do feriado e também a diminuição da frota no transporte coletivo faz com que os moradores dos bairros mais afastados nem venham ao Centro, o que reflete diretamente no comércio local”, finaliza Célia Cedro.
O QUÊ FUNCIONA? - Dessa forma, durante este tempo, funcionam apenas os serviços públicos essenciais, tais como: atendimento emergencial de saúde, vigilância, fiscalização da receita, obras públicas e particulares, cemitério e velório, feiras-livres e todos os servidores públicos que, por absoluta necessidade do serviço, sejam convocados para trabalhar.
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