AFUMAPEC protocola ofício relatando a questão do “Fundo Blindado” ao Tribunal de Contas do Estado

Élide Cunha e o vereador Guilherme "do Salão".

 

 

O vereador Guilherme Malaquias, o “Guilherme do Salão” (PROS) acompanhou a presidente da Instituição Élide Cunha, até a Unidade do tribunal de Contas, em Santos/SP

 

VALENTIM CARDOZO

Da Redação

 

A presidente da Associação dos Funcionários Públicos Municipais e Pensionistas de Cubatão – AFUMAPEC – Élide Cunha e o vereador Guilherme Malaquias, o “Guilherme do Salão” (PROS) protocolaram na unidade regional do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em Santos, um oficio relatando ao órgão a atual situação do Fundo de Reserva da Caixa de Previdência, mais conhecido como “Fundo Blindado”. O conteúdo do documento revela o dano ao erário público, quando foi retirado valores desse recurso, para serem utilizados de forma contestada na Lei Municipal, pela atual administração.

 

Segundo esse ofício, os danos gerados chegam 1.600.000.00 (um milhão e seiscentos mil reais). “Estamos deixando isso claro para o Tribunal de Constas do Estado de São Paulo buscar meios legais, de responsabilizar os autores do uso indevido do “Fundo Blindado”, disse o vereador.

 

Já a presidente da AFUMAPEC, considerada uma das vozes mais ativas na atualidade, em defesa da categoria de servidores em Cubatão, ressaltou sobre as “diversas batalhas” que já foram travadas com a atual gestão para que os direitos dos servidores sejam mantidos. “Desde o ano passado, os servidores têm defendido seu bem mais precioso, pois o “Fundo Blindado nada mais é do que as gotas de suor da carreira de cada um que contribuiu para o município. Agora essa saga ganha mais uma versão, indo para o Tribunal de Contas do Estado, para que ele seja realmente o fiscalizador de todo esse abuso de poder, que deságua nas costas cansadas dos funcionários públicos de Cubatão”, diz em tom de desabafo a Élide Cunha.

 

A tendência, agora, após o protocolamento do ofício, que o Tribunal de Contas fiscalize os esses valores e a forma como eles foram utilizados. “Queremos a apuração do caso, com a adoção de medidas cabíveis, ao que foi feito e principalmente, a quem o fez”, finaliza a presidente