Leandro Lima ocupa a quinta posição no campeonato da categoria LIGHT
VALENTIM CARDOZO
Da Redação
Morador da Baixada Santista, o piloto de MOTOVELOCIDADE, Leandro Lima vem se tornando a grande sensação do Campeonato Brasileiro de “Super Bike”, (considerada a Fórmula 1 das motos no Brasil). Leandro, que mora em Santos e já trabalhou em Cubatão é o quinto colocado na classificação geral, com duas corridas a menos do que seus adversários e já acumulando 50 pontos, tendo ingressado na categoria quando a competição já havia iniciado.
Ele que trabalha paralelamente como bombeiro viu sua vida se transformar, ao receber o convite do ex-piloto e dono da equipe Cajuru Racing - Adilson Magalhães, o Cajuru, após um primeiro contato entre ambos em uma publicação nas redes sociais. “Ele simplesmente, disse: “Venha, você vai correr”. Fui recebido pela equipe, fiz os exames e nos inscrevemos e comecei a realizar esse sonho de criança”, diz o piloto que disputa a “Copa Pró Honda / CBR 650R”.
Ele explicou para a equipe de reportagem da FOLHA DE CUBATÃO, que dentro da Copa Pró Honda, existem duas categorias: a LIGHT (para pilotos que estão no seu ano de estreia), a PRO (para aqueles que já possuem um ano ou mais de experiência) e uma subcategoria que pode ser chamada de “MASTER” (para competidores acima de 40 anos).
Dentre os resultados mais expressivos obtidos pelo piloto Santista, ele cita as vezes em que subiu no pódio, recebendo premiações pelas terceiras e segunda colocações, além de ter realizado já por algumas vezes a “SUPERPOLE” ( Os dez pilotos mais rápidos nos treinos classificatórios que dá direito a concorrer a uma posição melhor no grid de largada). “Foram apenas quatro corridas disputadas e os resultados já foram bem satisfatórios e com certeza, tenho convicção que a primeira vitória chegará na hora certa”.
INVESTIMENTO – Como todo o esportista brasileiro, ainda mais aqueles que tentam se sobressair nos esportes a motor, Leandro recorre aos amigos para poder se manter nas competições. Os gastos giram em torno de R$ 8 mil à 10 mil reais por corrida. “A ajuda de custo atualmente vem daqueles que conhecem e acreditam no trabalho, como a diretoria da ALFA SEGURANÇA”, que sempre comparece nas corridas e nos ajuda com os custos de mecânica e também com os pneus. Porém como já chegamos até aqui, ficamos na expectativa que, alguém aqui da região que goste de automobilismo, possa vir ser parceiro e poder manter um piloto da Baixada Santista, competindo em alto nível na “Super Bike”.
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