Segundo o documento, corredores atrapalham o comércio local.
VALENTIM CARDOZO
Da Redação
A presidente da Associação Comercial e Industrial de Cubatão - ACIC, Célia Cedro esteve reunida na tarde da última terça-feira, dia 23.11, na sede da Companhia Municipal de Trânsito – CMT, com o presidente da própria autarquia, Jefferson da Silva e integrantes do Conselho Municipal de Segurança, CONSEG. O encontro foi em torno de um ofício oriundo do próprio CONSEG, o qual solicitava a CMT, a suspensão dos corredores de ônibus na Avenida 9 de Abril, o que gera diversos prejuízos aos comerciantes da região central da cidade.
Segundo os dizeres do próprio documental, Cubatão já não conta como em outras épocas com a alta demanda de trabalhadores em seu Polo Industrial, o que faz com que o fluxo de ônibus fretados pelas empresas que levavam os operários pelo Centro da cidade até o complexo petroquímico, diminuísse drasticamente. O ofício ainda pontua a própria USIMINAS, que devido o alto número de funcionários em seus tempos áureos, disponibilizava uma gigantesca frota de ônibus os quais rasgavam o Centro de Cubatão, nas saídas e entradas de seus turnos.
“Não vivemos mais essa demanda no Polo de Cubatão e sendo assim, os corredores de ônibus na Avenida Nove de Abril são desnecessários hoje em dia. Os consumidores que vem ao Centro, não encontram local para estacionar seus veículos e acabam por desistirem de realizar suas compras aqui na cidade, e se deslocam para o comércio dos municípios vizinhos”, relata à presidente da ACIC.
Outro fator relevante no documento é que a não suspensão imediata dos corredores de ônibus por parte da CMT, pode afetar as vendas dos comerciantes locais e gerar demissão de seus funcionários e consequências na segurança pública. “Realmente pode afetar o comércio de Cubatão, bem em um período, que é o final de ano, com as comemorações do Natal, data na qual os comerciantes depositam esperanças de boas vendas”, finaliza Célia Cedro.
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