Educação tem histórico de escândalos na atual Administração em Cubatão

Palácio Piaçaguera, sede da Prefeitura de Cubatão.

 

Durante os quase oito anos de governo, Prefeitura foi alvo até de investigações da Polícia Federal

 

Fonte: ASSESSORIA

 

No último dia 5, o Ministério Público entrou com uma Ação Civil contra o prefeito de Cubatão, Ademário Oliveira, por sobrepreço nos contratos em obras nas escolas municipais e solicita que ele devolva aos cofres públicos mais de R$ 1,6 milhão. Mas, este não é o único fato onde o atual prefeito é envolvido com problemas relacionados ao dinheiro do povo.

 

Só na Educação, além do superfaturamento nas obras nas escolas apontado pelo MP, Ademário já teve contrato de transporte escolar apontado como irregular pelo Tribunal de Contas, além de ter sido condenado pela Justiça por compra de merenda sem licitação, tendo que devolver mais de R$ 12 milhões aos cofres públicos.

 

Este fato foi descoberto durante a Operação Prato Feito, coordenada pela Polícia Federal (PF), que investigou esquemas de fraudes em processos licitatórios de fornecimento de merendas em diversos municípios paulistas, entre eles Cubatão. Em outras áreas, o atual prefeito também tem problemas.

 

Em 2022, por exemplo, ele foi indiciado pela Polícia Federal por 'peculato', ou seja, apropriação do dinheiro público para benefício próprio. As irregularidades são em um contrato firmado entre a Prefeitura de Cubatão e a Organização Social (OS) Instituto de Medicina, Saúde e Vida (IMSV), em 2017, onde, segundo a investigação da Operação Rio da Serra da PF, foram desviados R$ 2,7 milhões dos cofres públicos.

 

Em 2024, mais uma operação envolveu a Prefeitura de Cubatão e Ademário, desta vez a Munditia, do Gaeco, que aponta contratos de limpeza entre o Poder Público Municipal e empresas ligadas ao crime organizado. Nesta questão, uma assessora muito próxima ao prefeito foi presa preventivamente.