Cubatão, 21 de Novembro de 2024 - 00:00:00

Gapa-BS tem opções gratuitas em diversas oficinas

27/08/2024
Gapa-BS tem opções gratuitas em diversas oficinas Gapa - BS.

 

 

Com 36 anos de atuação voluntária em prol das pessoas que vivem com HIV, entidade não governamental fortalece aposta na capacidade de superação do ser humano

 

“Não podemos decretar a morte civil de um ser humano porque ele vive com o vírus HIV”. A frase é de Nanci Alonso, presidente do Gapa-BS (Grupo de Apoio à Prevenção à AIDS da Baixada Santista). A afirmação serve para mostrar como o acesso à informação, acolhimento social, garantias de tratamento, resgate da autoestima, apoio psicológico, terapia multidisciplinar e capacitação podem transformar a vida do paciente e seus familiares.

 

 A entidade acaba de reformular suas oficinas gratuitas de formação, oferecendo novos horizontes de aprendizado educacional, artístico, cultural e profissional aos alunos. São diversas opções de cursos que visam combater o ostracismo e recaídas na depressão ou uso de drogas ilícitas.

 

O trabalho da entidade identificou importantes cenários ao longo de mais de 30 anos de atuação. Segundo a presidente, a realidade vivida hoje permite saber que a rede de apoio é tão importante quanto o tratamento farmacológico. “O coquetel medicamentoso permite uma vida normal, mas não podemos imaginar que a vida com o HIV é somente isso, especialmente nas pessoas de baixa renda ou em vulnerabilidade social. Não podemos doar uma cesta básica e permitir que elas voltem para suas casas para chorar, por exemplo. As oficinas do Gapa oferecem um vasto trabalho de apoio psicológico, geração de renda e segurança alimentar.

 

Além disso, os familiares também podem participar, fortalecendo os vínculos de recuperação”. Nanci ressalta que as pessoas mais novas não conhecem por completo a importância deste trabalho, pois não viveram os momentos mais críticos da AIDS nas décadas de 80 e 90. O avanço clínico que o coquetel proporcionou aos pacientes permitiu uma vida quase que normal, mas os riscos de novas contaminações e a falta de suporte psicológico não podem ser normalizados. “Soropositivo ou não, os jovens precisam conhecer a amplitude das oficinas mantidas pelo Gapa.

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