Diretoria do partido faz convite formal para
vinda do ex-ministro na cidade
VALENTIM CARDOZO
Uma comitiva formada por membros da diretoria do PDT de Cubatão participou do 63 Congresso de Municípios do Estado de São Paulo, que ocorreu no Centro de Convenções de Campos do Jordão. O evento que contou com a presença de veradores e prefeitos de diversas cidades paulistas e, teve como ponto áureo a presença do ex-ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, Ciro Gomes, que falou sobre a atual situação da economia brasileira.
Dentre a comitiva do PDT cubatense que estava na cidade da Serra da Mantiqueira, destaque para o presidente da legenda, Dojival Vieira e do pré-candidato da sigla a prefeito de Cubatão, Luiz Rosa. Ambos, juntamente com os demais cubatenses que acompanharam a comitiva do PDT, fizeram um convite formal ao ex-ministro, para que viesse até a Baixada Santista (mais precisamente em Cubatão), para fortalecer o partido para as eleições prefeituráveis que ocorrem no ano que vem. Ciro aceitou.
FOLHA DE CUBATÃO ENTREVISTA CIRO GOMES - A repotagem da FOLHA, foi convidada a participar do evento pela própria comitiva do PDT e, teve a oportunidade de conversar com Ciro, logo após o fim da palestra.
Questionado sobre como recuperar a economia de uma cidade como Cubatão, que tem seu PIB baseado na produção industrial de matéria prima (setor mais afetado pela crise atual), devido o polo petroquímico, o ex-ministro e já declarado pré-candidato a presidente pelo partido em 2022, disse que o Brasil precisa reativar os motores que estão inguiçados, caso o contrário, não haverá desenvolvimento.
"É uma ilusão dizer que o país está se recuperando, pois não passa de uma retórica mentirosa, de pessoas que não compreendem o mercado brasileiro, que está com desemprego e informalidade recorde. Hoje, 63 milhões de brasileiros estão com nomes sujos no SPC e, enquanto o governo não ajudar a resolver isso, não haverá saída", disse Ciro
"Na sequência, devemos olhar para o endividamento empresarial, que também deve ser ajudado e, por último, o conserto das contas públicas. Não vai ser com o corte da aposentaria de pobre durante 10 anos, que vamos resolver o problema. Para termos uma idéia, a indústria de refino do Brasil está cerca de 30% parada em sua produção total , o que é inaceitável", finalizou o ex-ministro.
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