Professores de Cubatão escolhem seus representantes no próximo 15, no Sindpmc

Nilza Bretas é a atual presidente do Sindpmc

 

Três chapas concorrem a direção do Sindicato, onde o mandato é válido por quatro anos.

 

VALENTIM CARDOZO

Da Redação

 

Uma das eleições sindicais mais aguardadas de Cubatão ocorre no próximo dia 15 de setembro, quando o Sindicato dos Professores Municipais de Cubatão – Sindpmc definirá quem fica à frente da categoria pelos próximos quatro anos. O pleito, o qual já deveria ter ocorrido em março deste ano e que foi adiado devido a pandemia de Covid-19 terá três chapas concorrentes, e precisa de dois terços dos quase 800 associados para que haja quórum suficiente para validar a votação.

Segundo a atual presidente da instituição, Nilza Bretas, a expectativa é que a eleição ocorra de forma pacífica e ordeira, pois todas as chapas são encabeçadas por mulheres professoras da rede municipal de grande atuação nas lutas do magistério. “Independentemente de quem saia vencedor das eleições do Sindpmc, a categoria estará muito bem representada, já que falamos de pessoas engajadas em nossa causa e verdadeiras lutadoras nas ações do Sindicato”, relata.

As três chapas são denominadas pela numeração. A Chapa 1 tem como candidata a professora Paula Albuquerque, já a Chapa 2 é encabeçada por Luciana Moraes, enquanto a Chapa 3 leva o nome de Marlene Araújo para a disputa. “Vale a pena lembrar que para ter o direito ao voto, o professor tem que ter um tempo de filiado, além de estar em dia com as suas obrigações sindicais e assim que o resultado for apurado, a chapa vencedora toma posse imediatamente como novos diretores do Sindpmc”, revela a atual presidente.

Nilza também comentou sobre as lutas as quais os professores municipais de Cubatão enfrentaram durante o seu mandato, citando inclusive, a votação realizada na Sessão do último dia 24 de agosto, na Câmara Municipal, na qual foi aprovado o projeto de Lei Complementar (PLC) Nº 54/2021, de autoria do prefeito municipal, Ademário Oliveira – PSDB, definindo que os cargos de diretor de escola e assistente de direção serão extintos a partir de sua vacância, a partir de 1 de janeiro de 2022. “O sindicato repudia essa alteração na Lei 22. Isso ´foi um retrocesso na educação da cidade, pois até parece que estamos voltando aos tempos dos coronéis. Quando fizemos a Lei 22, lá em 2004, uma das coisas mais revoltantes na carreira do magistério era exatamente isso. Os diretores eram indicados pelos políticos na época, ou seja, por ser cargo de indicação o diretor ficava mercê dos interesses do político que o colocou naquela determinada escola”.

A presidente relatou a reportagem da FOLHA DE CUBATÃO, que os diretores do Sindpmc já acionaram o setor jurídico do Sindicato, para avaliar o que pode ser feito para evitar o retrocesso causado com a alteração da Lei 22.