Paralisação ocorreu durante a última quarta-feira (24)
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
Na última quarta-feira (25) os professores e professoras de Cubatão foram ao Paço e à Avenida 9 de Abril para marcar presença e posição. Eles marcharam em luta para dizer ao Governo atual e para avisar ao próximo prefeito que não vão desistir de cobrar os compromissos não cumpridos pela administração em 2024 e nos últimos 8 anos. São várias as reivindicações. As principais: Cumprimento da Lei da Jornada e fim dos descontos indevidos; Aplicando da Nova Previdência e revisão das mais de cem aposentadorias cortadas em até 50%; Igualdade salarial no Magistério (Professoras da Ed. Infantil I ganham 47% a menos que as demais professoras, mesmo tendo nível superior); Fortalecimento da Assistência Médica dos servidores municipais, que corre o risco de acabar se o Governo não aumentar a contribuição patronal.
De acordo com o Sindicato dos Professores Municipais de Cubatão (SINDPMC), além dos fatores listados acima, a greve de um dia é mais uma forma de continuar denunciando que as escolas seguem sem estrutura para trabalhar, que faltam professores e que os poucos profissionais de apoio à inclusão escolar, por mais boa vontade que tenham, não são da área da educação e portanto não possuem qualificação para atender as crianças com deficiência.
Pela manhã, os professores se concentraram no Paço, que teve as portas trancadas pela administração. Na parte externa os educadores confeccionaram faixas e cartazes e depois participaram de uma passeata até a sede da Secretaria de Educação (Seduc). Os manifestantes ingressaram no prédio e fizeram bastante barulho com apitos e palavras de ordem. Também lá as portas dos gabinetes foram fechadas, numa demonstração da falta de diálogo da pasta com a categoria. Na parte da tarde, o advogado do Sindicato, Enrico Watanabe, fez uma exposição para os grevistas sobre os tipos de ações judiciais em andamento ou em implementação pelo SindPMC.
Os professores ainda fizeram uma nova caminhada com panfletagem pela 9 de Abril. Já na Praça dos Emancipadores, para finalizar a programação, um ato simbólico com a destruição do boneco "Adenóquio" lavou a alma dos manifestantes, ao coro de "Fora Ademário". "A categoria está de parabéns por mais uma vez fazer bonito e marcar posição. A greve engloba o conjunto dos educadores, pois as reivindicações não são específicas. Elas atingem todos os segmentos da Educação, que se uniram em mais um dia histórico de luta", avaliou a presidente do SINDPMC, Paula D'Albuquerque
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