Em nota, presidente Herbert Passos esclareceu o ocorrido
VALENTIM CARDOZO
Da Redação
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas da Baixada Santista - SINDQUIM, emitiu uma nota escrita pelo próprio presidente do Sindicato, Herbert Passos Filho, esclarecendo que o SINDQUIM, não teve trato algum com nenhum orgão público, sobre o alojamento de afegãos vindos do aeroporto de Guarulhos, para a Colônia de Férias da Categoria na Praia Grande. A negociação com a prefeitura da cidade praiana e os órgãos federias foi com o Sindicato dos Químicos de São Paulo.
Segundo Passos, o SINDQUIM tem ido até a imprensa, para esclarecer que os Químicos do Litoral Paulista, não tem nenhuma participação nas decisões tomadas nos destinos desses estrangeiros. “O Sindicato dos Químicos da Baixada Santista, não discutiu ou participou de qualquer entendimento sobre o deslocamento de refugiados afegãos para a Praia Grande. Consideramos extremamente importante que o apoio a estas pessoas se dê de forma organizada e segura, com a participação inclusive dos órgãos municipais que tem a responsabilidade do controle de higidez sanitária, pois nossa comunidade metropolitana reside em uma área densamente povoada, sendo que as notícias de que estes refugiados sofreram alguns surtos em sua saúde extremamente preocupante e motivo de alarde. Não deixamos de declarar nosso repúdio as condições anteriores deste grupo isolado de forma absurda no aeroporto de Guarulhos seja qual for a administração responsável por aquela condição”, disse o sindicalista em uma de suas redes sociais.
ENTENDA O CASO
Ao todo, são 128 afegãos que estavam alojados no aeroporto de Guarulhos, que chegaram na noite da última sexta-feira (30.06), na Praia Grande. Essa transferência se fez necessária pelo fato de todas as vagas existentes nos abrigos destinados a essas pessoas, tanto na Capital como em Guarulhos estão ocupadas.
O acordo foi firmado entre o ministro da Justiça, Flávio Dino, a prefeita Rachel Chini e lideranças dos Sindicatos dos Químicos da Capital, após o ministro aceitar cumprir algumas imposições da prefeita de Praia Grande. Ô ônibus que fazia o transporte dos afegãos ficou parado na Via Anchieta, por aproximadamente cinco horas, até conseguirem a liberação para seguir viagem e se abrigarem nas colônias. Houve protestos pela permanência dos estrangeiros na cidade litorânea, já que foi constatado um surto de sarna humana entre eles.
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