Essa é a sugestão da deputada para ajudar a diminuir a violência
A indicação para contratação de monitores sociais foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial do Estado. Na tarde de terça-feira (11), a deputada Solange Freitas apresentou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, uma indicação na área da Educação para ajudar a comunidade escolar no dia a dia. Nos últimos dias, a parlamentar tem recebido inúmeros pedidos de pais, estudantes e funcionários de colégios, inseguros em relação aos ataques que estão acontecendo e notícias de adolescentes com facas em colégios da Baixada Santista.
A indicação é para que as escolas do Estado de São Paulo, contem com apoio do ‘Monitor Social’. Em exemplo, a deputada relembrou os acontecimentos de 2014, quando ocorreram os ‘rolezinhos’ nos shoppings de diversos lugares. “Na época, uma ideia do então conselheiro tutelar Gil do Conselho, de São Vicente, foi colocada em prática no shopping Brisamar e seguida por shoppings do Brasil inteiro. Foram contratados jovens das comunidades para atuarem como monitores sociais. Isso ajudou a acabar com as ações criminosas cometidas por adolescentes nos shoppings”, explica Solange. A deputada fez a indicação e também apresentará um projeto de lei em que os jovens das próprias comunidades, de 18 a 21 anos, sejam treinados para atuarem nas escolas em apoio. Os recursos são do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola). O objetivo é estabelecer medidas de segurança, bem como desenvolver a cultura da prevenção visando a identificar e evitar as possíveis ocorrências.
A deputada também fez uma reunião com o Secretário Executivo da Secretaria Estadual de Educação, Vinícius Neiva, para cobrar as ações que estão sendo tomadas para trazer mais segurança para todos na comunidade escolar. Entre as ações do Governo do Estado estão o reforço do monitoramento de câmeras e vigilância, treinamento de dois mil funcionários, contratação de quinhentos psicólogos, ampliação das rondas escolares e a possibilidade de um agente de segurança nos pátios.
“O momento é de buscar ajuda, solução e dar uma reposta para a sociedade. O que estou vendo na Baixada Santista é o que está acontecendo em muitas outras cidades do Estado. Os alunos com medo de irem à escola, ou seja, um retrocesso. Quando se precisa mais e mais da escola, está se tirando o direito de crianças e adolescentes de aprender”, finaliza.
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