Cubatão, 19 de Setembro de 2024 - 00:00:00

"Sou a favor da volta das regionais e sub-prefeituras"

26/11/2019
Geraldo é o pré-candidato do SOLIDARIEDADE

ENTREVISTA:

Geraldo de Freitas, o "Geraldo Tia Jô" 
Presidente da ACIC e pré-candidato a prefeito pelo SOLIDARIEDADE

VALENTIM CARDOZO
Da Redação

FOLHA DE CUBATÃO: Quem é o "Geraldo Tia Jô"?

GERALDO "TIA JÔ": É o Geraldo Adelino Gouvêa de Freitas, um português de 60 anos, comerciaNte, oriúndo da Ilha da Madeira, que chegou em Cubatão há exatos 31 anos e, hoje, é presidente da Associação Comercial e Industrial de Cubatão - ACIC.


FOLHA DE CUBATÃO: O que levou você a querer ser pré-candidato a prefeito de Cubatão, nas eleições de 2020?


GERALDO "TIA JÔ": Na verdade, esse sentimento ruim de ver a Cidade sendo destruída ao longo dos anos, devido a má gestão de diversos governos que por aqui passaram, sem comprometimento nenhum com a nossa população. Estar dentro da Associação Comercial, nos dá uma visão de como está difícil a atual situação de Cubatão hoje em dia. É preciso tentar melhorar a vida do "Povão".


FOLHA DE CUBATÃO: Sendo um "homem do comércio", como você mesmo diz, o que fazer para melhorar a vida de quem mora na cidade?


GERALDO "TIA JÔ": O que Cubatão precisa com urgência nesse momento é de uma única coisa. Emprego. Temos que trazer empresas que fomentem a geração de empregos para dentro da cidade. Trazer redes de atacados para inflamar o comércio local, indústrias de pequeno porte e concessionárias para revisão de carros. Trazer um novo empresariado para cá, será a primeira ação do meu governo, para que os empregos sejam gerados de forma rápida e eficaz.


FOLHA DE CUBATÃO: Esse é o seu ponto de partida para a geração de emprego?


GERALDO "TIA JÔ": Sim.


FOLHA DE CUBATÃO: E a partir daí?


GERALDO "TIA JÔ": Com o comércio da cidade já ativado, as indústrias viriam juntas. É preciso criar em Cubatão um grande centro de manutenção industrial, para que novas industrias viessem para esse grande  centro e, que cada uma a partir daí atuando dentro de sua especialidade, pudesse expor o que tem de melhor. Segmentos como refratários, construção civil, metalurgia e outros, também gerariam empregos rápidos e o que é melhor, mão de obra local.


FOLHA DE CUBATÃO: Além da falta de emprego, qual o outro ponto crítico da cidade?


GERALDO "TIA JÔ": A falta de mantenção nos bairros. Quando falo em bairros, não digo apenas manutenção básica, como calçadas, ruas e poda de matos, mas sim a estrutura de serviços que atende aquele determinado bairro. Hoje, infelizmente a falta de mantenção já atinge também as escolas e as UBS's.


FOLHA DE CUBATÃO: E como melhorar a manutenção e até a qualidade de vida de quem mora nos bairros da cidade?


GERALDO "TIA JÔ": Sou a favor da volta das regionais. É impossivel a centralização de toda essa demanda de bairros que temos ficar centralizada apenas no gabinete do prefeito. Há cidade hoje tem 130mil habitantes e 36 bairros, sendo assim, o governo tem que estar perto dessas pessoas para suprir as necessidades de forma rápida, de acordo como essas mesmas necessidades vem ocorrendo no passar dos dias.


FOLHA DE CUBATÃO: O principal erro desse governo então é a centralização do poder?


GERALDO "TIA JÔ": Sim. Até porque Cubatão não foi uma cidade planejada e, sendo assim, os problemas não são superficiais, mas sim específicos de cada localidade, cada um com sua devida caracetrística e solução, para serem finalizados. Na verdade, o correto seria replanejar a cidade.


FOLHA DE CUBATÃO: Mas as regionais já existiram em administrações passadas e foram extinguidas por outros governos. Por quê você acha que elas dariam certo agora?


GERALDO "TIA JÔ": Elas servem para destrinchar as entranhas da cidade. As regionais vão chegar definitivamente onde o alto-clero administrativo não chega.


FOLHA DE CUBATÃO: Por quê você optou pelo SOLIDARIEDADE?


GERALDO "TIA JÔ": Eu recebi convites de diversos partidos, no entanto, o SOLIDARIEDADE é um partido onde o diálogo é possível, pois não há radicalismos ideológicos nem para a direta e nem para esquerda, o que nos torna um partido centrado e aberto para debates e opiniões.


FOLHA DE CUBATÃO: Por ser um comerciante do ramo alimentício, como você avalia a crise da merenda hoje, vivida na cidade de Cubatão?


GERALDO "TIA JÔ": Na verdade, essa empresa não está atendendo a demanda nas escolas da forma como deveria ser atendido. O contrato firmado com essa empresa não é ruim. O valor contratual não é exorbitante, porém deveria estar atendendo bem melhor a questão da merenda escolar, até por que, ao se falar de Cubatão, todos sabem que nossa cidade hoje é extremamente carente para boa parte das famílias. Então, muitos papais e mamães, mal vêem a hora de seus filhos irem para a escola para poderem se alimentar de forma digna e isso não acontecendo. Revoltante.


FOLHA DE CUBATÃO: Já que você fala que o contrato é bom, mas a merenda não chega no prato das crianças, onde foi que a prefeitura errou afinal?


GERALDO "TIA JÔ": Errou na hora da contratação da empresa. Teria que ter sido formada uma comissão com especialistas da prefeitura no setor de educação e alimentação para apurar a procedência da empresa. Investigar realmente o passado de quem está sendo contratado pelo poder público, para colocar a comida na mesa de nossas crianças enquanto elas estão no período escolar.


FOLHA DE CUBATÃO: Como é a visão da sua candidatura hoje na cidade, principalmente daquele que seria o seu eleitorado, como o comerciante de Cubatão?


GERALDO "TIA JÔ": A minnha pré-candidatura, realmente, surpreendeu bastante gente e agregou as pessoas. A maior parte recebeu com muitos bons olhos.


FOLHA DE CUBATÃO: Como um homem público e que anda nas ruas, qual a maior reclamação do cubatense hoje?


GERALDO "TIA JÔ": Além da saúde, manutenção e educação, as quais já citamos, uma das maiores críticas vem na questão do lazer. Cubatão hoje é uma cidade pouco aprazível para seus moradores. Isso faz com que muitos filhos da cidade migrem daqui para as cidades vizinhas, em busca de uma melhor qualidade de vida. Muitos cubatenses hoje estão indo para Santos e, principalmente, Praia Grande.

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FOLHA DE CUBATÃO: Na sua opinião, qual a avaliação do governo Ademário Oliveira?


GERALDO "TIA JÔ": Sei que é difícil suprir todas as demandas de uma cidade tão problemática como Cubatão, porém há erros e acertos. A vezes é necessário parar tudo, reunir os secretários e ver quais as necessidades da cidade. Muitas vezes falta planejamento para esse governo, o que seria resolvido com diálogo e um bom trabalho de equipe. Um governo não pode ter vaidade mas sim compreensão, diálogo e parceria.


FOLHA DE CUBATÃO: O quê a população pode esperar de um governo Geraldo "Tia Jô"?


GERALDO "TIA JÔ": Organização e governar junto com todos. Quando falo em governar junto com todos, falo em governar próximo da população e para isso tem que haver uma demanda direcionada para cada pasta do Governo. Direcionamento é fundamental para um governo dar certo e é assim que nós iremos trabalhar.
 

 

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